De 2020 pra cá, só se falam dos vídeos curtos e com pressa: captar atenção em 3 segundos, contar a história em 15, vender em menos de 30.
Eu odeio essa falta de paciência pra ouvir o outro... Já cansei disso. E aparentemente o rei dos vídeos curtos também.
Sim, é isso mesmo: o TikTok agora quer competir com o YouTube. Foram pouco mais de 4 meses de testes permitindo vídeos de 30 minutos e o app chinês já está estudando expandir para 60! Mas não se iluda: o TikTok não está preocupado com a escuta ativa do outro; a ansiedade exacerbada dos jovens que tem tudo na palma da mão em poucos segundos; a falta de empatia e paciência em ouvir o outro; ou até mesmo a pressa assustadora em conquistar tudo pra ontem.
O TikTok quer dinheiro.
Hoje, os usuários com vídeos curtos no TikTok chamam o espectador para conferir o vídeo na íntegra onde? No YouTube. E o que acontece no YouTube? Propaganda. O que significa isso? Rentabilização!
Ou seja, com vídeos mais longos, é possível inserir mais publicidade tanto no merchandising com produtos/serviços/marcas no próprio conteúdo, quanto propagandas - sendo a segunda opção, claro, a mais desejada pelo veículo.
Aí, temos que considerar os diversos impactos que uma rede tão grande pode causar na forma de comunicação nas redes sociais, caso:
01. A rede deseje priorizar a entrega de vídeos maiores (o que eu não acho que vá acontecer);
02. A rede crie um novo formato de vídeo, assim como temos os "shorts" no YouTube (quem sabe os "bigs" do TikTok rss).
Isso com certeza provocará o Instagram a fazer alguma mudança também...
Então veremos os próximos capítulos em breve e é claro que a gente vai te atualizando sobre tudo isso e muito mais!
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